quinta-feira, 21 de maio de 2009

Repto aos não-cientistas: Qual a vossa imagem da vida amorosa de um cientista?

Imagem do calendário erótico da Federación de Jovenes Investigadores / Precarios

Uma cientista do grupo de stand-up lançou este repto aos seus amigos e familiares. Todas as respostas recebidas até agora. Anónimas, apenas com indicação de genéro. Deixe-nos também a sua, na caixa de comentários!

(Masculino ; Feminino)

1.
Assim sinceramente (e não pensando em nenhum cientista em especial, nem em ti) os cientistas não têm uma vida amorosa normal? Isto é dentro das anormalidades que o amor implica obviamente! ou seja, uma vez que um cientista é um ser humano normal, tal como qualquer outro, acho que tem uma vida amoraosa normal! Por isso priminha, fica descansada!!! És normal como os outros!! :) F

2.
Como as enzimas, uns "enzima" dos outros bem juntinhos, como cadeias de DNA e barulhentos como electroes: Planck planck planck! F

3.
Acho que é cheia de experiencias M

4.
Eu acho que tu namoras com uma amiba M

5.
A vida amorosa de um cientistas deve envolver muita química... F

6.
Acho que dedicam demasiado tempo ao trabalho passando a vida amorosa para segundo plano. Depois como não sabem lidar com a vida amorosa, afastam-se das pessoas. M

7.
Pelo que conheço dos cientista de hoje em dia são em geral pessoas com a mentalidade aberta e pouco agarrados a tradições como o casamento. Geralmente vivem maritalmente ou sós. Como cientistas viajam bastante e por vezes por periodos alargados, como um ano ou mais. Muitos cientistas que conheço conseguem manter uma relação apesar de estarem muito tempo à distancia. M

8.
Eu acho que o Einstein era menino para se “esquecer” da função física se uma função diferencial lhe acometesse a mente.

Acho que o Darwin deveria supre activo para melhorar a evolução. Talvez tentasse variadíssimas posições e situações para estimular a variedade.

O Custeau fá-lo-ia, garantidamente no mar.


O Pasteur, só depois de devidamente limpo e esterilizado. Ele a companheira, a cama, o quarto e, provavelmente, em ambiente de subpressão com entrada Eppa.


O John Watson, em espiral. E sempre, duplamente.


O Descartes pararia para pensar, cogitar. O Damásio nem pensaria.


Platão fá-lo-ia atrás de um lençol iluminado - para projectar as sombras.


Arquimedes numa banheira.


Maxwel em saca rolhas

Pierre Curie... por rádio (hoje, talvez internet)


Mas o mais explosivo, sexualmente seria, sem dúvida, o Nobel! Verdadeira dinamite.
M

9.
“Para mim a vida amorosa de um cientista deve ser muito metódica :D Tudo com procedimentos bem definidos, rotinas escalpelizadas, e tudo com muita sustentação teórica :)

Bem, acho que se for um cientista NO EXAGERO DA PALAVRA (Aquele que é tipo cientista-
maluco) a sua vida amorosa deverá ser uma vida em que devido ao seu horário de trabalho não rígido, deverá ter alguns problemas no que diz respeito à busca do seu grande amor e mesmona sustentação familiar de um relacionamento presente. Isto pq o seu horário muitas vezes o condiciona a ele e faz com que ele se interesse e se entusiasme por vezes demais no seu trabalho e menos um pouco na sua família. Um cientista é tão metódico e tão com os procedimentos bem definidos que via tudo o que tivesse a ver com a mulher relacionado com a ciência, ou seja, instigar-se sempre com o “porque”, (pq é k a mulher é assim? Pq é k a mulher tem tt necessidade de falar? Pk é k a mulher tem tanta necessidade de se vestir bem e de ser vaidosa? Pk é k a mulher tem necessidade de dizer mal das outras)…. E também com o “Como” (como é k a conquistarei? Como é k a mulher terá mais prazer? Como é k a posso levar a jantar?) e o “o que é? (O que é k a faz gostar mais de mim? O que é o prazer? O que é o amor? O que é o carinho”) M

10.
Bom, em primeiro há que salientar a qualidade da língua de um cientista. É impressionante o inglês técnico que dominam e mais impressionante ainda é que o utilizam (tb para mostrarem que o possuem) durante todo o tempo da “vida amorosa”, falam em estrangeiro que só eles devem perceber. Um cientista em que país for é sempre um estrangeiro.

O segundo ponto é ainda mais estranho, nos finais dos actos amorosos da “vida amorosa” é
normal que aconteçam coisas, hummmm…, “diferentes”, que nos os leigos (não cientistas) achamos normais e deixamo-nos estar todos contentes sentados no sofá. Agora não é normal no fim ir a correr para o Google para se tentar provar o quer que tenha acontecido, é pá, quebra a parte amorosa. Tirando isso acho normal. M

11.
Conseguem manter as ditas relações, mesmo com grandes períodos de ausência, uma vez que SE ESQUECEM que têm essas relações! (a ideia do cientista alienado do mundo). se vivem sós é porque não encontraram ninguém que aturasse as quebras para idas ao google! F

12.
Bastante farta e experimental. Nao sera por acaso que os tipos invetaram o Viagra uma das maravilhas do seculo, dizem! Qual tensao arterial alta ou colesterol... Viagra obedeça a prescrição e deixem-se de intelectualidades! Imaginem depois de tanta proveta e artefactos em forma de dildo!!! M

13.
Acho q pode ser menos vivida do ponto de vista sentimental pq é mais analisada do ponto de vista do processo em si e das reacções em causa. Ou seja, por exemplo um ginecologista! Eu acho sempre q eles a fazerem sexo estão sempre a pensar "ah, agr se puser o dedo ali no lijfoifhwfqlkfjlqk da minha companheira aquilo tem lá muitos circuitos nervosos e ela vai gostar" em vez de "go with the flow", o que deve ser um bocado chato, coitados...

Enquanto q aqueles q não são cientistas abstraem-se mais de tudo enqt estão a fazer o amor. É
mais naquela de "ok, trabalho àparte, agora é para pinocar!" Só. E chega! Resumindo: um cientista, se não se puser a pau, pode ser muito chatinho na sua vida amorosa! F

14.
eu diria que o einstein se aproveitou melhor da teoria da relatividadade na sua vida amorosa...és feio, isso é relativo, és mau na cama, isso é relativo, querido, entao e eu, isso é relativo e.... e tb imagino um cientista a fazer um protocolo antes e um mapa de resultados depois e a entregar um esquemazinho...e a dizer “mas por favor diz-me se errares” F

5 comentários:

Anónimo disse...

Eu ja vi de tudo no mundo dos cientistas. Por isso creio que o que aqui se discute é independente da profissao. Pode porem haver tipos de pessoas com tipos de vida sexual que tenham mais propensao para escolher a mesma profissao. E entao pergunte-se, qual sera o tipo de pessoas que vai mais frequentemente para cientista e como se comportam eles?

nadja disse...

Independentemente da vida sexual dum investigador ... Quero saudar a iniciativa "cientistas ao palco", o país precisa de novas ideias e de novas estéticas. Quero também sugerir um óptimo espaço para as performances da "noite dos investigadores" (http://www.espacosdatapada.com/), da UTL à Ajuda no Instituto Superior de Agronomia, bem no centro das acessibilidades de LX.

Alvaro_C disse...

É por demais sabido que os cientistas são ninfomaníacos incorrigíveis que utilizam a ciência como capa para encobrirem uma líbido sempre descontrolada... Devem por isso ser mantidos sob vigilância apertada...

...
Ups, não sei bem de onde isto veio mas deve ter a ver com a imagem em acima. Mil perdões...

Dama do Sinal disse...

Por acaso dá gosto! Ver aqui o símbolo do FP7 juntinho a uma imagem hot hot hot como esta ilustrando um tema tão interessante! Juro, dá toda uma nova luz sobre o meu próprio trabalho!! E obrigada desde já por isso! :)

Qt a cientistas e na linha do comentário anterior, tenho a dizer que me lembro bem daqueles geeks que passavam as noites nos confins do IST, nas salas de computadores e de estudo, entretidos a ver cenas indevidas e pouco recomendáveis na net. E grandes cromos da ciência! Há todo um lado muito obscuro nesta gente... Ai são ninfomaníacos incorrigíveis, são! Daqueles que lêem a FHM e assim... É livrar-se desses gajos! Longe! Longe! :-P

Uma vez fui trocar uns bilhetes para o arraial com um geek físico. Estivemos coisa ali de 15 minutos juntos, na fila. Ele não parava quieto e por fim lá me disse: "sabes por que é que aquelas luzes de neon que estão a passar são vermelhas mas quando chegam ali ao canto tornam-se verdes?" E eu "aahhh... pois é, nunca tinha reparado, vê lá! É porquê?" e ele lá me explicou, com ar de consolado: "é porque quando as letras chegam ali à ponta ..." Pois... ele lá explicar explicou mas de facto... não me ficou cá nada.
Pronto, eu então dava por definido assim.

Anónimo disse...

Vida sexual de um cientista?

Por mim tudo bem desde que no final seja apresentado relatório e divulgação cientifica.