sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Quem são os cientistas que fazem Teatro-Fórum (1)

Américo Duarte (n. 1980)

Licenciado em Química, a fazer o doutoramento em Bioquímica Estrutural e Funcional na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT/UNL). Dedica-se a clonar, exprimir e purificar proteínas para poder determinar a sua estrutura e assim contribuir para a compreensão mais profunda e adequada das suas funções biológicas.





Quando não está a trabalhar ou a fazer teatro pode ser encontrado no ginásio, a correr à beira mar, a montar a cavalo ou a nadar. Sentado só o apanham se estiver no cinema, teatro ou a ver concertos. De vez em quando sobe ao monte para apanhar e contar cavalos selvagens.






Ana Osório Oliveira (n. 1986)

Licenciada em Biologia Aplicada pela Universidade do Minho, é agora bolseira de investigação na Unidade de Neurociências Celular e Molecular do Instituto de Medicina Molecular, da Universidade de Lisboa, onde está envolvida em projectos de estudo de alvos terapêuticos na doença de Parkinson em modelos animais.










Foi federada em patinagem artística durante mais de 12 anos, que ainda pratica sempre que apanha um ringue a jeito. Desde 2001 que se tem entregue às artes cénicas, como actriz na sua terra natal (Fafe), e também já experimentou dança contemporânea. Para além de passear gosta mesmo é de correr. E de mergulhar, muito.











Andrea Santos (n. 1977)

Licenciada em Engenharia Química, Doutorada em Química, dedica-se ao pós-doutoramento em Biofísica na FCT/UNL onde estuda as alterações na estrutura 3D de proteínas sujeitas a altas temperaturas, através da interacção da luz com a matéria, para compreender a estabilidade dessas mesmas proteínas que pertencem a bactérias que crescem em ambientes extremos.








Quando não trabalha ou ensaia está a tratar dos seus bichos. Dos cães e gatos, passando pelos passarinhos e peixes, não lhe escapam ao tratamento e às brincadeiras. Aproveita para passear e fotografar as coisas bonitas que encontra.






Catarina Francisco (n. 1982)

Licenciada em Engenharia Electrotécnica e de Computadores pela Universidade de Coimbra, faz o doutoramento na Nokia Siemens Networks Portugal. Já desenvolveu software para um softswitch VoIP, e agora dedica-se ao encaminhamento dinâmico em redes IP/MPLS, para além da Business Intelligence. Ou seja, desenvolve melhores modos de encaminhar ou ligar pessoas através de áudio, vídeo e dados, para que consigamos comunicar através da internet.









Quando não trabalha não pára quieta; dança muito e de tudo, salsa, merengue, cha cha cha, kizomba, vai ao ginásio, alinha-se em patins, rema em canoas e kayaks, e nada até que os braços lhe doam. Também já gostou de dar música, entre o piano e o bandolim o seu coração balança.














Leonor Alves (n. 1975)

Licenciada em Química Aplicada, ramo de Biotecnologia(FCT/UNL), com mestrado em Controlo de Qualidade e Toxicologia dos Alimentos, pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, neste momento tem uma bolsa de investigação na área do ambiente - está-se a especializar no controle da poluição nacional à força de catanadas.







Há mais de dez anos a atirar-se de corpo e alma para o palco, ou para o tapete para praticar Yoga. Viciada confessa em música, ouve e vasculha de tudo para escolher o que mais gosta, já andou a experimentar rodar pratos para pôr os outros a dançar. Designer amadora nas horas vagas.





Sónia Negrão (n. 1975)

Licenciada em Engenharia Agronómica, Doutorada em Biologia, faz o pós-doutoramento ainda e sempre sobre o arroz, no Instituto de Tecnologia Química e Biológica, UNL, em Oeiras. Agora anda a ver como tirar o stress ao dito, parece que não gosta de crescer em terrenos com sal. Miraculosamente ainda não tem os olhos em bico.











Esta mulher gosta de tudo o que sejam actividades radicais: taekwondo, paint-ball, TT, escalada... podem sempre convidá-la, logo a seguir ao arroz do que mais gosta são de nódoas negras.







(continua)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Era uma vez uma cadeira e uma caixa...

Ontem fui, novamente, acompanhar os ensaios de teatro com a Companhia de Teatro 'Sem Palco' no Porto. Mais uma vez, os nossos investigadores surpreenderam com as improvisações.

O que é que estas cadeiras têm de especial?
Porque é que os cientistas estão em torno delas?
Será que descobriram alguma coisa de especial numa...cadeira?

Hummmmmm.....


Olhem, olhem, ela está a dar um beijo na cadeira...será que namoram?



Uiii, a cadeira parece um canhão...


Será que uma cadeira pode ser mais do que uma simples...cadeira?


E esta caixa?
O que é que tem lá dentro?
Estão todos tão atentos a olhar para o fundo da caixa...
Fiquei curiosa...e vocês?



Alexandra Matos (IBMC)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ensaios de teatro no Porto

De olhos fechados, concentração, relaxamento...

...o corpo é que manda...

...até descansar, até cair, sempre.



Durante o ensaio de ontem com a Companhia de Teatro 'Sem Palco' houve dois bons momentos de improvisação. Parece que os nossos cientistas nasceram para isto.
Não vou dizer quais eram as temáticas das improvisações para vocês ficarem curiosos. Mas, deixo-vos aqui as imagens!

Improvisação - Acto 1



Improvisação - Acto 2



No ensaio de ontem esteve presente o coordenador da Oficina de Teatro que ajudou os nossos investigadores a controlar melhor a respiração e a aprender a colocar a voz. Dicas preciosas para quem quer fazer teatro. (E que, por exemplo, os nossos investigadores podem usar quando forem oradores em conferências!!!).


Ontem foi assim...

E hoje há mais!



Alexandra Matos (IBMC)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

De que falamos quando falamos de cientistas? (6)

Disto?

Ou disto?


E o que é que fazem os cientistas?



Não consta que tenham descoberto o santo graal, nem que andem de bata quando não correm perigo de contaminação pelos materiais com que trabalham. Também parece que não é obrigatório usar óculos de ver ao perto nem ter o cabelo desgrenhado. Olhando bem, também nem sempre é obrigatório seguir o método científico para fazer ciência.



Quando falamos de Ciência incluimos as ciências exactas (física, química e matemática),

as ciências naturais (da terra, do espaço, do mar, do ambiente, agrárias e biológicas),

as ciências da saúde,

as ciências da engenharia e tecnologia,

as ciências sociais (jurídicas, políticas, comunicacionais, educacionais, da linguagem, economia e gestão, sociologia, antropologia, demografia e geografia),

e ainda as artes e humanidades (filosofia, história, psicologia, estudos literários e artísticos).


Ou não?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O Homem não é um macaco

Imagens dos ensaios no Algarve, onde os te-Atrito constroem o espectáculo O Homem não é um macaco para a Noite Europeia dos Investigadores.







A equipe te-atrito: Pedro Monteiro e Igor Martins (em cima), Laura Pereira, Rita Neves e André Canário (em baixo).

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Até onde é que o teu corpo te leva?







Estas são imagens dos exercícios de aquecimento dos investigadores com a Companhia de Teatro Sem Palco, no Porto.
Um teste à flexibilidade do corpo com nota positiva para os nossos investigadores!


Depois do aquecimento, os dois únicos participantes que apareceram (o Giancarlo e a Andreia) fizeram diversos exercícios de improvisação e imaginação.
Começaram com o jogo das diferenças entre um e outro, testaram a audição, fizeram um jogo de mímica, falaram de um E.T. (ou de uma cadeira???), disseram as 10 coisas que fariam se o mundo acabasse no dia seguinte e, no final, deliciaram-nos com uma improvisação teatral baseada numa notícia trágica que ouviram na rádio.

Foi um excelente dia de ensaio, muito produtivo e animado.

Na próxima segunda-feira, dia 24 de Agosto, há mais!



Texto e fotos: Alexandra Matos (IBMC)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Outros cientistas ao palco

Fame? I want to be a scientist!, exclamou Ashley Banjo - dançarino, coreógrafo e líder do grupo Diversity que ganhou a final do Britain's got talent, atirando a favorita Susan Boyle para 2º lugar.

Ashley está a fazer o mestrado em Física e Biologia na Universidade de Londres, e apesar de estar a gozar de reconhecimento mundial como artista o que ele deseja mesmo é continuar a estudar e vir a ser cientista. A mostrar que o palco e o laboratório não são mutuamente exclusivos.


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Investigadores na primeira pessoa

Temos mais quatro participantes na Noite dos Investigadores no Porto que se apresentaram:


Chamo-me Diogo Monteiro, tenho 21 anos e sou estudante da FCUP/ICBAS pelo curso de Bioquímica. Presentemente estou no laboratório de Farmacologia e Neurobiologia do ICBAS, local onde apresentei a minha tese de licenciatura. Para além de ratos, tubos e frascos com reagentes caros, tenho especial interesse por música, sobretudo Jazz e Blues, e toco (ou tento) bateria. O que me levou a participar neste projecto, foi a oportunidade de mostrar a toda a gente, aos Portuenses em particular, que nem só de ciência vivem os cientistas, e que uma aproximação do público à Ciência será favorável para ambos os lados.




O meu nome é Joana Marinho, tenho 24 anos e sou estudante de doutoramento no laboratório de Biologia do Desenvolvimento no IBMC, Porto. Além de investigar, que é o meu trabalho e adoro, gosto de estar com os amigos, e principalmente viajar e conhecer novas culturas. Decidi participar no evento porque acho que é uma óptima ideia libertar os cientistas deste casulo onde vivem. Tenho pena que sejam precisos 20 anúncios para recrutar cientistas para este tipo de eventos, e isto mostra o quanto são importantes eventos como este! Pessoalmente é um desafio porque nunca fiz teatro, nunca fui muito ligada ao mundo artístico e quero conhecer um pouco mais deste mundo.


O meu nome é António Castro, tenho 22 anos e sou estudante da FCUP pelo curso de Bioquímica. De momento estou a realizar a minha tese de mestrado na FEUP/FMDUP. Os meus principais interesses são a musica (toco baixo), cinema, ginasio, livros (especialmente romances modernos e filosofia) e socializar com os meus amigos. O que me levou a participar neste projecto foi, por um lado, mostrar à sociedade portuense que os investigadores tem outros interesses além da ciência (contribuindo para acabar de certa forma com o esteriotipo existente ainda no nosso pais quanto à investigaçao) e por outro lado contribuir para uma aproximação entre os varios departamentos de investigação da UP, permitindo assim conhecer novas pessoas e quem sabe fazer novas amizades.



Chamo-me Anabela Nunes e tenho 23 anos.
Trabalho no IBMC.INEB a fazer comunicação de ciência. Neste momento estou num projecto de divulgação dos efeitos neurotóxicos das drogas de abuso.
Sou uma pessoa completamente normal, gosto de dormir, comer doces, ler, ouvir música, passear... Participar no teatro da noite dos investigadores pareceu-me um bom modo de fugir à rotina e simultaneamente aprender novas formas de comunicar, ciência, mas não só.



Por: Alexandra Matos (IBMC)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Fica a conhecer melhor alguns investigadores do Porto

Tenho recebido alguma informação sobre o perfil dos investigadores que vão subir ao palco dia 25 de Setembro.

Por enquanto, deixo-vos aqui os que tenho e assim que junte mais alguns tratarei de vos mostrar.
Combinado?!



INVESTIGADORES QUE VÃO FAZER TEATRO:


Giancarlo Pace, 37 anos, investigador no Centro de Astrofísica da Universidade do Porto.
Além do trabalho gosta de: boa companhia, fazer desporto, ler, ver filmes e dançar.

Participa neste evento porque é uma oportunidade muito interessante de conjugar a sua experiência no trabalho ( que tem a ver sobretudo com a racionalidade) com o teatro (que envolve também faculdades emocionais).


Nome: Andreia Sofia da Costa Teixeira
Idade: 27 anos
Local de Trabalho: Departamento de Ciências de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
O que gosta de fazer: nadar, dançar, escrever, viajar, conversar, ouvir música e jantar em restaurantes envidraçados.
O que não gosta: esperar, o som da vassoura a varrer, discotecas cheias de gente e passear com malas.
Motivação para participar neste evento: sempre quis fazer teatro, pelo que, quando lhe falaram deste evento, não hesitou em se inscrever.


INVESTIGADORES QUE VÃO TOCAR NA JAM SESSION:


Chama-se Sandra Carvalho, tem 26 anos e é aluna de doutoramento, no IBMC, num projecto sobre Leishmania . Desde criança que divide a sua vida entre a escola/trabalho e a Música. A participação na Noite dos Investigadores foi motivada pela ideia de poder partilhar um palco musical com alguém que conhece apenas dos palcos científicos e de contribuir para alterar a imagem dos cientistas - aquelas pessoas de bata branca que passam os dias a olhar para frascos a borbulhar!



Nuno Henrique Franco licenciou-se em Ensino de Biologia e Geologia (2003) e posteriormente em Biologia - Ramo Animal, em 2007. Foi professor do ensino básico e secundário entre 2002-2009, biólogo monitor e comunicador de ciência do Projecto Rodentia do IBMC (desde 2006) e, presentemente (2008-2011) desenvolve o seu projecto de doutoramento na mesma instituição, cujo objectivo é avaliar a aplicação dos 3Rs da investigação animal nas áreas da Imunologia das Doenças Infecciosas e Doenças Neurodegenerativas, bem como aferir o impacto do treino formal em ciências de animais de laboratório nas atitudes de cientistas que usem modelos animais. Entre os seus interesses académicos, contam-se a Bioética - e Ética Animal em particular - Ciência de Animais de Laboratório, Bem-estar Animal e Educação e Desenvolvimento da Cultura Científica, estando envolvido em vários projectos educacionais de extensão à comunidade, no IBMC.


Por: Alexandra Matos (IBMC)

sábado, 8 de agosto de 2009

Os cientistas ao palco no Sol

Um dos espectáculos que está a ser preparado com a participação de cientistas, como actores e argumentistas, é o "O Nascer da Evolução" que será apresentado no Museu da Ciência de Coimbra na Noite Europeia dos Investigadores - dia 25 de Setembro, para os mais distraídos.

Ideia original de David Marçal, desenvolvida com André Levy (ambos investigadores científicos), encenada por Amândio Pinheiro e protagonizada por Claudio Silva - tem a participação especial dos cientistas de Coimbra: Adérito Araújo, Ana Luísa Cardoso, Ana Rita Álvaro, Alexandrina Ferreira Mendes, Carlos Fiolhais, Cláudia Cavadas, Elisabete Augusto, Elsa Henriques, Raquel Ferreira, Paulo Gama Mota, Sara Trabulo, Sónia Duarte, Teresa Girão, Teresa Rosete.

Em entrevista ao Sol David Marçal explica do que se trata:

O espectáculo faz uma alusão implícita aos movimentos crescentes, especialmente nos EUA e felizmente ainda com uma expressão limitada em Portugal, que procuram fazer passar o Desenho Inteligente (a ideia de que a biodiversidade resulta de uma criação inteligente) como uma teoria científica. É também uma abordagem sobre a capacidade de as bactérias desenvolverem resistência aos antibióticos, e a importância da utilização responsável de antibióticos.

E como é que os cientistas dão a contracena ao actor Claudio Silva?

A personagem principal e único em palco é o Dr. João Honório, interpretado por Cláudio Silva, um médico e investigador que descobre um exemplo de evolução através das suas experiências com bactérias e cai em desgraça na comunidade científica por defender a teoria evolucionista. Através de vídeo podemos conhecer o que pensam do Dr. Honório e das suas ideias a família, os amigos, os vizinhos, os colegas de trabalho e de universidade através do corpo e voz dos cientistas de Coimbra.

A ler toda a reportagem aqui, mais novidades neste blog. E o espectáculo dia 25 de Setembro - no Museu da Ciência de Coimbra.

Interlúdio humorístico


(via)


Vague scientist, a revista para as pessoas que gostam de ter conversas sobre notícias de ciência de grande calibre.